Fui assistir a O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008) e sinto ainda não ter visto o filme definitivo do Batman, por três grandes erros e alguns pequenos detalhes. E também por causa da crítica "especializada", que fez minhas expectativas atingirem as alturas, ao o exaltarem como um filme extremamente crível.
Os três grandes erros são dois exageros dignos de James Bond, sendo um deles culpa dos fãs xiitas, que reclamaram que em Batman Begins (2005), Batman não teria usado muitos de seus bat-apetrechos; e uma cena em que Batman entorta o cano de uma arma com uma só mão! Quase fui embora do cinema.
Dentre os pequenos detalhes, o único digno de menção é a substituição da (feia, sem-graça e péssima) atriz Katie Holmes, a Rachel Dawes, pela (horrorosa) Maggie Gyllenhaal. Perdeu-se a continuidade da personagem. Além disso, é inexplicável os dois personagens mais notórios de Gotham City se apaixonarem por uma barangona daquelas.
De positivo, a direção de Christopher Nolan e um roteiro de primeira baseado na HQ Batman: O Longo Dia das Bruxas (Batman: The Long Halloween, de Jeph Loeb) e não no clássico de Frank Miller, Batman: O Cavaleiro das Trevas (Batman: The Dark Knight Returns), como podem pensar os mais desavisados. Michael Caine e Gary Oldman continuam seguindo a lógica e mostrando ótimos trabalhos enquanto Morgan Freeman não brilha como poderia, mas também não prejudica. Christian Bale cresceu enormemente em relação ao primeiro filme, ancorado nos ótimos diálogos com Aaron Eckhart, no papel do promotor público Harvey Dent.
Se por um lado temos um filme excelente, mas imperfeito, por outro temos uma interpretação impecável de Heath Leager no papel do Coringa. Fazendo uma versão "apócrifa" do Coringa, que não tem a pele branca e cujo sorriso permanente é fruto de uma cicatriz de faca, Heath Leager nos presenteia com um Coringa amedrontador, inteligentíssimo e louco, que coloca todo seu intelecto em favor do mal simplesmente por causa de sua insanidade. Do caminhar, curvo e com os pés abertos à entonação da voz, oscilando entre o agudo e o grave, Heath mostra um pouco dessa loucura. Coisa de gênio, O Cavaleiro das Trevas não é o filme definitivo do Batman, é o filme definitivo do Coringa. Pena que, no final, ele morre.
Os três grandes erros são dois exageros dignos de James Bond, sendo um deles culpa dos fãs xiitas, que reclamaram que em Batman Begins (2005), Batman não teria usado muitos de seus bat-apetrechos; e uma cena em que Batman entorta o cano de uma arma com uma só mão! Quase fui embora do cinema.
Dentre os pequenos detalhes, o único digno de menção é a substituição da (feia, sem-graça e péssima) atriz Katie Holmes, a Rachel Dawes, pela (horrorosa) Maggie Gyllenhaal. Perdeu-se a continuidade da personagem. Além disso, é inexplicável os dois personagens mais notórios de Gotham City se apaixonarem por uma barangona daquelas.
De positivo, a direção de Christopher Nolan e um roteiro de primeira baseado na HQ Batman: O Longo Dia das Bruxas (Batman: The Long Halloween, de Jeph Loeb) e não no clássico de Frank Miller, Batman: O Cavaleiro das Trevas (Batman: The Dark Knight Returns), como podem pensar os mais desavisados. Michael Caine e Gary Oldman continuam seguindo a lógica e mostrando ótimos trabalhos enquanto Morgan Freeman não brilha como poderia, mas também não prejudica. Christian Bale cresceu enormemente em relação ao primeiro filme, ancorado nos ótimos diálogos com Aaron Eckhart, no papel do promotor público Harvey Dent.
Se por um lado temos um filme excelente, mas imperfeito, por outro temos uma interpretação impecável de Heath Leager no papel do Coringa. Fazendo uma versão "apócrifa" do Coringa, que não tem a pele branca e cujo sorriso permanente é fruto de uma cicatriz de faca, Heath Leager nos presenteia com um Coringa amedrontador, inteligentíssimo e louco, que coloca todo seu intelecto em favor do mal simplesmente por causa de sua insanidade. Do caminhar, curvo e com os pés abertos à entonação da voz, oscilando entre o agudo e o grave, Heath mostra um pouco dessa loucura. Coisa de gênio, O Cavaleiro das Trevas não é o filme definitivo do Batman, é o filme definitivo do Coringa. Pena que, no final, ele morre.