A falência dos matrimônios, baixos salários e uma geração alienada são as conseqüências do segundo fruto proibido, colhido da árvore da revolução feminista, que infligiu às mulheres o gosto amargo do mercado de trabalho.
É imprescindível salientar que a revolução feminista rendeu às mulheres importantes avanços sociais como o direito à educação e ao voto [2]. Entretanto, colocou um vasto contingente de pessoas no mercado de trabalho, desconsiderando Adam Smith e sua Lei da Oferta e da Demanda, que diz que a oferta pode aumentar ou diminuir de preço conforme varia a quantidade ofertada. Diminuiu-se o salário dos homens e as mulheres, com o pressuposto de que teriam quem as sustentassem, recebiam ainda menos. O mercado de trabalho abriu as portas para as mulheres sobretudo durante o período das duas grandes guerras; com grande parte dos homens envolvidos nos confrontos, as mulheres ocuparam os postos de trabalho vagos.Diferentemente do Éden, dessa vez o pecado não fora o fruto em si, mas o que motivou a mulher a comê-lo: a idéia da mulher ser um suporte à vida do homem. Influenciadas por publicações como O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, que pregava a existência de uma hierarquia entre os sexos, as revolucionárias criam que trabalhando, o divórcio seria financeiramente sustentável e não seria preciso carregar o fardo de se ter um marido. Faltou-lhes a observação de que ambos os gêneros se suportam, "pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante." (Eclesiastes 4:10)Em suma: o casamento passou a ser visto como dispensável. As pessoas aceitaram viver com menos para viverem sozinhas. Para aqueles que insistem no casamento e numa vida confortável, resta aos cônjuges o trabalho. E quem educa as crianças é a televisão, com toda sua estupidez e sua futilidade.Ainda como reflexo dessa situação, vemos uma mudança comportamental e novos papéis sociais de homens e mulheres. É necessário um revezamento de funções no papel de pai e mãe. Tal inversão de papéis casa perfeitamente bem com a homogeneização dos sexos que é tão politicamente correta e socialmente aprazível. Criam-se cada vez mais, indivíduos sem personalidade sexual, ao mesmo tempo em que surgem clamores por homens viris. A sociedade extirpa o órgão do corpo e exige dele a sua função.Lamento. Não se fazem mais homens como antigamente e Amélia é que era mulher de verdade.P.S.: Não tenho razões para crer que o mundo seria um lugar melhor caso nunca tivesse existido a revolução feminista. A humanidade e o capitalismo voraz teriam nos trazido às mesmas condições salariais e a problemas sociais distintos. E eu estaria aqui (ou em algum outro lugar) reclamando do mesmo jeito, só que de outra coisa.
[1] A bíblia em momento algum coloca a maçã como o fruto proibido do Éden. A maçã é citada no título apenas por ser vulgarmente (porém, incorretamente) associada ao pecado original.[2] O objetivo dessa postagem não é criticar a posição das mulheres que aderiram à revolução feminista. Eu mesmo, fosse daquele tempo, muito possivelmente teria apoiado o movimento; todavia, fundamentado em outras motivações.
Um dos lugares mais facinantes que minha imaginação conhece é o Beleléu. Quando perdemos alguma coisa, dizemos que foi pro Beleléu. É lá que está o meu bonequinho do Batman, o seu cortador de unha, o brinco daquela menina e, mais recentemente, o título da Copa do Brasil do Coringão.
E é para lá também que vai o nosso dinheiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, trabalhamos até o dia 27 de maio exclusivamente para o pagamento de tributos. Faça as contas: são 4 meses e 27 dias, um total de 147 dias do ano.
A relação de coisas não pára por aí: no Beleléu está a educação, a saúde e a segurança que compramos com o dinheiro dos tributos. O governo brasileiro taxa muito e usa mal o dinheiro; corta investimentos e mantém despesas.O jeito é me mudar para o Beleléu. Lá, meu time é campeão.
Pra quem se interessou pela imagem do post "Pau na Máquina" (e a deste também), trata-se do simpático robozinho WALL-E, protagonista da próxima animação da Pixar Animation Studios. O filme, ambientado 700 anos no futuro, mostrará as aventuras de WALL-E (acrônimo de Waste Allocation Load Lifters - Earth Class), robô designado para a higienização da superfície terrestre, inóspita devido a atmosfera tóxica, herança de gerações descuidadas com o meio ambiente. Mais tarde, a Terra recebe uma nova unidade, EVE, pela qual WALL-E se apaixona.
WALL-E estréia mundialmente em 27 de junho. Enquanto isso, os trailers podem ser vistos aqui.
A idéia do relacionamento entre o homem e a máquina não é exatamente uma novidade para mim. Na monografia sobre robótica que escrevi há quase dez anos, já discorri sobre a incapacidade do ser humano em diferenciar emoções reais daquelas simuladas por computadores; no Japão era comum donos de tamagotchis enterrarem em cemitérios os restos "imortais" de seus bichinhos virtuais. Também não é novidade para o mundo (ou pelo menos não deveria ser). Muito antes de mim, Isaac Asimov já descrevia o relacionamento entre homens e máquinas no que ainda hoje é considerado o suprassumo da ficção científica.O fato é que o assunto voltou à tona com o anúncio de que David Levy, pesquisador em inteligência artificial na Universidade de Maastrich, na Holanda, terminou recentemente seu Ph.D sobre as relações entre humanos e robôs. Em seu trabalho, intitulado Intimate Relationships with Artificial Partners (Relações Íntimas com Parceiros Artificiais), Levy argumenta que os robôs serão tão humanos na aparência, nas funções e na personalidade, que muitas pessoas vão se apaixonar, fazer sexo e até mesmo se casar com eles [1].Extrapolando o trabalho de David Levy, fatalmente nos deparamos com a possibilidade do sexo entre clones. E como será definida essa relação? Amor próprio, masturbação, homossexualismo ou a pessoa simplesmente se f#%@&?[1] A reportagem do sítio LiveScience pode ser lida aqui.
O homossexualismo é o assunto da moda: telenovelas têm sempre um casal homossexual; a indústria lança produtos voltados à esse público; e políticos apóiam a causa gay.
O que há em comum entre eles? Todos estão interessados exclusivamente na causa própria. Telenovelas envolvidas na guerra pela audiência notíciam de tempos em tempos o "beijo gay". A indústria lança produtos de olho nesse valioso nicho de mercado. E, como não poderia deixar de ser, também os políticos tentam conquistar ou reconquistar os votos desse eleitorado para si ou para seus coligados. A excessão é a igreja cristã, que, pautada na bíblia, condena o comportamento homossexual [1].
Como cidadão, não aprovo essa conduta hipócrita. E, paradoxalmente, embora não seja contra essa parcela da população, recrimino o protecionismo dado a ela por considerá-lo anti-democrático e nocivo à sociedade. Ao tentar se aproximar deste grupo segundo interesses próprios, esses órgãos supra-citados, acabam pôr distingui-los e essa distinção como um grupo diferenciado de indivíduos, acaba gerando mais discriminação.
O equilíbrio entre a condenação religiosa e a hipocrisia está na condição do Brasil de estado laico. O termo laico remete-nos, obrigatoriamente, à idéia de indiferença, neutralidade. E é justamente essa neutralidade que quase nunca é respeitada no Brasil, seja na polêmica das cotas nas universidades, seja na questão dos direitos dos homossexuais.
Portanto, cabe ao Estado, valendo-se do preceito da analogia, legislar sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo, bem como sobre a adoção de crianças por casais homossexuais. Para o casamento religioso, que cada igreja aja segundo seus próprios critérios. E que Deus separe o joio do trigo.
P.S.: Agradeço ao bom amigo Garcia Filho pela ajuda na redação desse estudo.
[1] Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles. (Levítico 20:13)
Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. (1 Coríntios 6:9-10)