quarta-feira, 23 de maio de 2012

O Pão que o Diabo Amassou

"As dificuldades devem ser usadas para crescer, não para desencorajar. O espírito humano cresce mais forte no conflito." - William Ellery Channing

Satanás ou Satã (do hebraico שָטָן, adversário/acusador) é um termo originário da tradição judaico-cristã e geralmente aplicado à encarnação do Mal em religiões ditas monoteístas. O Tanakh utiliza a palavra שָטָן para se referir a opositores espirituais.

Nesse sentido, Satanás é usado por Deus como uma alavanca para o crescimento espiritual do ser humano, uma vez que podemos aprender quando nos defrontamos com dificuldades. Quantas e quantas pessoas não mudam pela dor de um amor? Quantas não repensam por completo a vida após uma tragédia ou após perder tudo o que tinham (ou achavam que tinham)?

Satã é o fermento [1], o reagente que nos faz evoluir a partir do momento em que nos confrontamos com ele. Infelizmente alguns em vez de combater, se associam à ele. Aí a "massa desanda". É o caminho mais fácil, a porta larga, afinal existe uma sintonia de todos nós que estamos nesse planeta com o mal (ou não estaríamos aqui); sintonia essa que precisamos expurgar de nosso padrão energético. Ora, quando você é um compulsivo por comida, você vai pra um Spa, onde há todo um controle para não entrar doces e massas. A pessoa emagrece, mas ao sair de lá vai ficar sendo tentada toda vez que ver comida. Quem adquiriu o entendimento? O diabético que olha pra uma torta e diz "não quero" ou obeso moderado que diz "não posso"? O primeiro pode até ter passado por algum trauma relacionado à doença, como a amputação de um membro ou um derrame, enquanto o segundo só tem um conhecimento sutil dos problemas e ainda trava uma luta interna com os sentidos.

Analogamente, comer o pão que o Diabo amassou ainda é um eficiente método de aprendizado.

P.S.: Os termos usados nesse artigo são relacionados à nutrição não por acaso.

[1] Quimicamente, as substâncias do fermento reagem com a massa e provocam o desprendimento de dióxido de carbono. As bolhas desse gás, retidas na mistura de farinha, se expandem quando aquecidas, ocasionando o crescimento da massa. Jesus disse: Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade (1 Coríntios 5:8). Ele compara a verdade ao ázimo (pão sem fermento) pois são coisas intrínsecas à massa (nossa natureza divina). Talvez esse pensamento tenha relação com a origem da simbologia judaica de não comer pão com fermento.

Fonte: Wikipedia

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