Uma das mentiras que mais foram marteladas na cabeça dos cidadãos brasileiros é que todos são iguais perante a lei. Pergunte à seus amigos se isso é verdade e a resposta virá em um uníssono sim. Mas a verdade é que todos os iguais são iguais perante a lei, isto é, a norma legal se aplica, teoricamente, de maneira igual para aqueles que são iguais. Por essa razão, eu e muito provavelmente você, não temos direito ao foro privilegiado, mas todos os nossos nobres deputados o têm, pois todos eles são iguais na condição de parlamentares. Valendo-se da mesma prerrogativa, policiais têm direito a cela separada dos detentos comuns e réus primários têm a pena abrandada em relação aos não-primários.
Note bem: é justo separar os iguais. É isso que garante aos idosos prioridade no uso dos assentos reservados dos transportes coletivos. Se valesse a idéia de que todos somos iguais, qualquer um poderia reclamar seu direito de usar esses assentos.
Um detalhe importante é que não está exclusa a possibilidade de usufruirmos dos direitos dos nossos "desiguais". Ao completarmos sessenta e cinco anos passamos a ter prioridade no uso do assento reservado. Da mesma maneira, podemos nos eleger deputados e gozar (rá!) dos mesmos direitos.
Um detalhe importante é que não está exclusa a possibilidade de usufruirmos dos direitos dos nossos "desiguais". Ao completarmos sessenta e cinco anos passamos a ter prioridade no uso do assento reservado. Da mesma maneira, podemos nos eleger deputados e gozar (rá!) dos mesmos direitos.
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