O homossexualismo é o assunto da moda: telenovelas têm sempre um casal homossexual; a indústria lança produtos voltados à esse público; e políticos apóiam a causa gay.
O que há em comum entre eles? Todos estão interessados exclusivamente na causa própria. Telenovelas envolvidas na guerra pela audiência notíciam de tempos em tempos o "beijo gay". A indústria lança produtos de olho nesse valioso nicho de mercado. E, como não poderia deixar de ser, também os políticos tentam conquistar ou reconquistar os votos desse eleitorado para si ou para seus coligados. A excessão é a igreja cristã, que, pautada na bíblia, condena o comportamento homossexual [1].
Como cidadão, não aprovo essa conduta hipócrita. E, paradoxalmente, embora não seja contra essa parcela da população, recrimino o protecionismo dado a ela por considerá-lo anti-democrático e nocivo à sociedade. Ao tentar se aproximar deste grupo segundo interesses próprios, esses órgãos supra-citados, acabam pôr distingui-los e essa distinção como um grupo diferenciado de indivíduos, acaba gerando mais discriminação.
O equilíbrio entre a condenação religiosa e a hipocrisia está na condição do Brasil de estado laico. O termo laico remete-nos, obrigatoriamente, à idéia de indiferença, neutralidade. E é justamente essa neutralidade que quase nunca é respeitada no Brasil, seja na polêmica das cotas nas universidades, seja na questão dos direitos dos homossexuais.
Portanto, cabe ao Estado, valendo-se do preceito da analogia, legislar sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo, bem como sobre a adoção de crianças por casais homossexuais. Para o casamento religioso, que cada igreja aja segundo seus próprios critérios. E que Deus separe o joio do trigo.
P.S.: Agradeço ao bom amigo Garcia Filho pela ajuda na redação desse estudo.
[1] Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles. (Levítico 20:13)
Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. (1 Coríntios 6:9-10)
O que há em comum entre eles? Todos estão interessados exclusivamente na causa própria. Telenovelas envolvidas na guerra pela audiência notíciam de tempos em tempos o "beijo gay". A indústria lança produtos de olho nesse valioso nicho de mercado. E, como não poderia deixar de ser, também os políticos tentam conquistar ou reconquistar os votos desse eleitorado para si ou para seus coligados. A excessão é a igreja cristã, que, pautada na bíblia, condena o comportamento homossexual [1].
Como cidadão, não aprovo essa conduta hipócrita. E, paradoxalmente, embora não seja contra essa parcela da população, recrimino o protecionismo dado a ela por considerá-lo anti-democrático e nocivo à sociedade. Ao tentar se aproximar deste grupo segundo interesses próprios, esses órgãos supra-citados, acabam pôr distingui-los e essa distinção como um grupo diferenciado de indivíduos, acaba gerando mais discriminação.
O equilíbrio entre a condenação religiosa e a hipocrisia está na condição do Brasil de estado laico. O termo laico remete-nos, obrigatoriamente, à idéia de indiferença, neutralidade. E é justamente essa neutralidade que quase nunca é respeitada no Brasil, seja na polêmica das cotas nas universidades, seja na questão dos direitos dos homossexuais.
Portanto, cabe ao Estado, valendo-se do preceito da analogia, legislar sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo, bem como sobre a adoção de crianças por casais homossexuais. Para o casamento religioso, que cada igreja aja segundo seus próprios critérios. E que Deus separe o joio do trigo.
P.S.: Agradeço ao bom amigo Garcia Filho pela ajuda na redação desse estudo.
[1] Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles. (Levítico 20:13)
Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. (1 Coríntios 6:9-10)
2 comentários:
Só queria comentar que estava lendo o livro do Philip Yancey chamado "What's So Amazing About the Grace?" onde ele relata o caso de ter um amigo gay que foi alvo de preconceitos dentro da igreja. Não acho que a igreja deva possuir preconceitos, sob nenhum aspecto, mesmo que estejamos falando de coisas maiores do que orientação sexual, como ladrões, assassinos, estupradores, etc. A igreja de Cristo deve aceitar a todos, pois Ele veio para tratar os doentes, e não os sãos. O que acontece hoje é um preconceito das igrejas e pastores que ao invés de gerar entendimento e aceitação, gera ódio, e afasta ainda mais as pessoas que deveriam ser acolhidas. Igreja não é lugar de quem não comete pecado, mas sim de quem quer estar na presença de Deus, e ser santificado através do perdão de Deus, não do pastor ou de quem quer que seja.
Eu sou contra a glorificação de qualquer pecado pela sociedade, mas não posso impedir que isso ocorra. A minha preocupação sobre o esta discussão é:
1. A criação de uma minoria super-protegida na sociedade, em nome da proteção contra a homofobia, o que pode levar a situações simplesmente injustas;
2. A imposição à Igreja do que ela deve considerar como pecado ou não; isto não pode acontecer, pois o reconhecimento daquilo que agrada e não agrada a Deus vem somente da autoridade das Escrituras, sob a qual a Igreja deve se submeter. O Estado não pode interferir nisso.
De resto, o que se pode fazer? Só continuar peregrinando rumo à pátria celestial...
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