Um dos lugares mais facinantes que minha imaginação conhece é o Beleléu. Quando perdemos alguma coisa, dizemos que foi pro Beleléu. É lá que está o meu bonequinho do Batman, o seu cortador de unha, o brinco daquela menina e, mais recentemente, o título da Copa do Brasil do Coringão.
E é para lá também que vai o nosso dinheiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, trabalhamos até o dia 27 de maio exclusivamente para o pagamento de tributos. Faça as contas: são 4 meses e 27 dias, um total de 147 dias do ano.
A relação de coisas não pára por aí: no Beleléu está a educação, a saúde e a segurança que compramos com o dinheiro dos tributos. O governo brasileiro taxa muito e usa mal o dinheiro; corta investimentos e mantém despesas.
O jeito é me mudar para o Beleléu. Lá, meu time é campeão.
E é para lá também que vai o nosso dinheiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, trabalhamos até o dia 27 de maio exclusivamente para o pagamento de tributos. Faça as contas: são 4 meses e 27 dias, um total de 147 dias do ano.
A relação de coisas não pára por aí: no Beleléu está a educação, a saúde e a segurança que compramos com o dinheiro dos tributos. O governo brasileiro taxa muito e usa mal o dinheiro; corta investimentos e mantém despesas.
O jeito é me mudar para o Beleléu. Lá, meu time é campeão.
2 comentários:
Seu melhor post, parabéns! :-)
E aí, Roma!
Bom, não posso deixar de dar um pitaco neste teu excelente texto.
O problema maior não é a carga tributária, mas quem a suporta. As grandes empresas recebem uma série de isenções, finacimanetos baratos para implantação de suas plnatas..., e isso quando também não recebem o terreno de graça. Um profissional liberal não tem nada disso e ainda tem que arcar com uma série de tributos escorchantes, dentre os quais, o ISS. Os investidores estrangeiros estavam isentos da CPMF quando esta contribuição ainda existia.
Outro problema é o destino desta fábula de dinheiro. Ao contrário do que se pensa, somente a infima parte do dinheiro serve para investimentos em saúde em educação (os burocratas à serviço do capital chamam de despesas); mas sim para pagamento de PARTE dos juros da nossa dívida e(x)terna, pelo mecanismo contábil do superávit primário, que não passa de uma ficção, pois o critério para esta "sobra" no orçamento é não contabilizar os gastos com os juros dos agiotas internacionais.
Na minha opinião, e pelo que estudei sobre tributos, não tem problema algum que a carga tributária seja de 40, 50, 60%, desde que não seja o trabalhador, como eu e você, não suporte esta carga e que 100% deste dinheiro seja reinvestido.
Um abraço.
Márcio.
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