terça-feira, 22 de maio de 2012

Câncer

O câncer pode surgir devido ao tabagismo, fatores genéticos, má alimentação, entre outros. E mesmo sendo um assunto de prioridade médica, com recursos gigantescos investidos na busca de uma cura, ele permanece essencialmente um mistério. Por que o câncer pode matar uma pessoa em seis meses, e outra com o mesmo tipo, no mesmo local, pode viver por mais de dez anos? Por que em alguns casos ele regride sem remédios, enquanto em outros, mesmo com todo o tratamento, ele continua implacável? Os médicos se vêem diante de casos que a medicina não pode (ainda) explicar.

Não quero aqui propor uma cura "esquisotérica". Todavia, existe uma ligação entre mente e matéria. A mente pode influir sim neste plano material de existência, de forma quase imperceptível, como sugere o experimento com cristais de água de Masaru Emoto. Ora, se os pensamentos afetam a água, nós, que somos compostos de 70% de água, somos vítimas em potencial.

Experimentos com células humanas indicaram que existe uma ligação de comunicação entre os pensamentos e as emoções individuais e as células, ainda que removidas do corpo. O pesquisador Cleve Backster coletou por meio de um procedimento clínico, células da boca de um doador e conectou-as a um dispositivo eletrônico que media as reações celulares em função das alterações emocionais do doador. Os resultados desse e de outros experimentos realizados nos últimos trinta anos mostraram que as mudanças de estados emocionais - voluntárias ou involuntárias - do doador provocam alterações mensuráveis nas células isoladas. Esses experimentos mostram que existe alguma forma de comunicação entre eles, mesmo que isolados eletromagneticamente, através de paredes de chumbo em uma gaiola de Faraday, e que essas comunicações não dependem da distância entre o emissor e o receptor e parecem ser instantâneas.

A palavra aqui é emoção. Quando sentimos emoção, negativa ou positiva, nosso corpo vibra no estado do nosso pensamento, como um címbalo vibra para produzir um som. Nos imantamos com aquela emoção. Por isso não devemos guardar mágoa, ódio ou tristeza, pois tal sentimento vai nos afetar negativamente e poderemos vir a coletar o fruto de tais atitudes mentais no futuro. E um desses frutos pode ser o câncer. O câncer é uma desordem no corpo resultante de um dano no DNA, que provoca a divisão desordenada de células, que acabam invadindo lugares onde não deveriam estar. Também sabemos que, se o DNA é mesmo afetado por sentimentos, não é preciso ser cientista para perceber a relação mente/corpo.

Não estou aqui dizendo "viva feliz e não tenha câncer". Esse é um assunto espinhoso para as famílias envolvidas para ser tratado levianamente ou de forma generalizada. Mas é preciso ter em mente que o bom estado de espírito é essencial na prevenção e no tratamento. E é justamente esse estado de espírito que se perde quando alguém é diagnosticado com câncer. É para isso que serve essa postagem: não adianta a família apoiar o paciente, o médico ser "pra cima", orações, se o próprio paciente não se esforçar em manter a mente e as emoções sob controle. Sei que a última coisa que a pessoa desenganada quer é alguem tentando animá-la, mas é preciso ela mesma procurar se animar, nem que seja só de sacanagem, para dar mais trabalho às células cancerígenas! E como conseguir essa atitude mental? Vai depender de cada paciente; alguns podem se apegar na fé em algo, outros apenas no conhecimento de que, "quanto melhor o sentimento, melhor o tratamento", ou pode aprender a meditar e controlar a mente com algum monge budista. Só não pode se entregar. Sabe aqueles médicos que dizem: você tem apenas seis meses de vida? Acho que nem um monge está preparado pra ouvir uma coisa dessas, logo de cara! Muita gente vive dez, vinte anos com um câncer sem saber, e quando por algum motivo descobre que tem, definha e morre em meses. Isso é atuação da mente sobre o corpo. Os médicos precisam saber disso e usar o melhor tanto da medicina tradicional quanto da holística, que trata do paciente como um todo, e não só um pedaço de carne, algo que os médicos do passado, nas cidades isoladas do interior, faziam intuitivamente.

Bem, quer dizer então que, se minha atitude mental for positiva posso, quem sabe, viver bem mais tempo? Eu estaria sendo leviano se dissesse isso, mas posso afirmar com certeza: uma condição mental perturbada só vai piorar ainda mais as coisas. Devemos arcar com as consequências de nossos atos. Se cultivamos a tristeza por anos, boa coisa não vai surgir, e isso não desaparecerá como mágica simplesmente porque a pessoa resolveu mudar de atitude do dia para a noite.

Mas, e se a pessoa foi alegre e "pra cima" toda a vida e mesmo assim teve câncer, como se explica essa teoria? Bem, ninguém é Poliana para ficar alegre o tempo inteiro. Cada pessoa tem seus "fantasmas no armário". A diferença é que algumas não deixam ninguém, às vezes nem ela mesma, perceber. Às vezes pode ser até mesmo reflexo de outras vidas, uma desordem impregnada no corpo energético e refletido no físico dessa forma. Mas pode também ser puramente causa-efeito material, como alguém que se criou perto de linhas celulares ou de alta tensão e vai ter muito mais chance de desenvolver um tumor do que alguém que foi criado no campo.

Então quer dizer que aquele meu chefe chato, que vive de mau-humor e brigando com todos na empresa vai provavelmente morrer de câncer? Não fique tão animado, a relação não é tão direta assim. O equilíbrio energético do corpo varia de pessoa para pessoa. Tem gente que vive muito bem depressiva, ou briguenta, pois ela está ligada a uma cadeia energética que é muito maior que ela, que envolve doadores e receptores de energia, válvulas de escape, etc. É mais fácil que o funcionário que recebe as broncas calado todo dia venha a ter câncer do que o desgraçado que briga e está com isso extravasando as energias (da pior forma, diga-se de passagem).

E a cura? Será que existe? Existem muitos e muitos casos de "milagres", que podem ou não ser verdadeiros. O fato é que, se aparecem casos comprovadamente verdadeiros na mídia, estarão indiretamente incentivando a proliferação de charlatães, que se multiplicam com a procura. Mas existem casos interessantes, como esse:

Em artigo da revista Isto É, o agricultor paulista Ricardo Hildebrand, 52 anos, católico, conta que em 1992 descobriu que tinha dois tumores no cérebro. Atendido num hospital de Campinas (SP), apenas um tumor foi retirado. O outro estava localizado numa região considerada delicada. Abalado, Hildebrand recorreu a um centro para fazer uma cirurgia espiritual. "Era minha última chance. Tinha que dar certo e eu sentia que daria, apesar de não saber como", conta. Após ter feito a operação, ele se submeteu a uma tomografia. "Levei o novo exame ao especialista e não lhe falei sobre a cirurgia. Ele analisou o resultado junto com outros colegas. No final, disse-me que o tumor tinha desaparecido e que eu estava curado. O médico não conseguia explicar o que aconteceu", lembra-se. O agricultor reconhece que é normal desconfiar da veracidade de sua história. "Só acredito porque aconteceu comigo".

Entretanto, um artigo que aborda com ceticismo os tratamentos alternativos diz que "os proponentes de métodos questionáveis tipicamente alegam que a demanda de mercado e testemunhos de consumidores satisfeitos são a prova que seus remédios funcionam. Entretanto, os proponentes quase nunca tomam nota ou revelam qual a porcentagem de seus casos que terminam em fracassos. Curas do câncer atribuídas a métodos questionáveis normalmente caem em uma ou mais destas cinco categorias:
( 1 ) o paciente nunca teve câncer;
( 2 ) o câncer foi curado ou entrou em remissão através da terapia comprovada, mas a terapia questionável também foi usada e erroneamente levou o crédito pelos resultados benéficos;
( 3 ) o câncer está progredindo mas é erroneamente interpretado como em regressão ou curado;
( 4 ) o paciente morreu devido ao câncer ou não foi mais seguido, mas é interpretado como curado;
( 5 ) o paciente teve uma remissão espontânea muito rara ou o câncer diminuiu a taxa de crescimento o que é anunciado como uma cura".

Mas, e se o caso não se enquadra em nenhum desses tópicos? Se havia mesmo um câncer ou tumor e ele regrediu ou sumiu? Obviamente os céticos não trabalham sequer com essa possibilidade, mas algo me diz que, no mundo da medicina ela pode ser mais comum do que se imagina.


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